O novo... somos impelidos a acreditar sempre que esse é o melhor. O melhor que poderíamos ter, conquistar e conseguir.
Ao longo da vida vivida, passamos tantas vezes por essa situação que, em algum momento, o botão de recomeçar desconecta.
Possivelmente é aí que está o que nos faz acreditar por tanto tempo. E um dia acordamos incrédulos.
Falta ânimo para recomeçar. Falta fé. Coragem e energia. Acreditamos até que falta tempo.
A euforia que o novo causava se transforma em medo. Medo de sofrer de novo, de errar, medo.
Então nos recolhemos a uma visível insignificância. Aceitamos a sentença. Os amigos casados, felizes, namorando, acompanhados. “Isso não é pra mim”. É o que pensamos.
E podemos até aceitar e passar o tempo do recolhimento, quietos, sozinhos. Mas a vida... a vida exige, grita, se apavora lá dentro, querendo mais.
E se o tempo do recolhimento tem alguma importância, é nos dar o direito de avaliar melhor nossos valores nossos objetivos e anseios, apenas para recomeçar.
Passado esse tempo, sentimos de volta a vontade, a coragem e a energia, como se o renascimento fosse sempre possível. E é. É renascer para a vida, a felicidade. É ver o jardim florescer depois de um longo inverno, ver onde antes havia apenas galhos secos e espinhos, lindas rosas florescerem. É a vida. Renascendo em nós. A vontade quase ingênua de ser feliz de novo. A esperança renascendo.
E lá vamos nós outra vez. Atiramos-nos de cabeça nos amores, sonhos e fantasias, que julgávamos perdidos.
É assim... E o momento é agora. O dia é hoje. Aproveite, viva o presente!

terça-feira, 16 de março de 2010 às 13:39

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